Você vai ler nesta edição:
  • Personalidade:
    Conheça um pouco sobre a trajetória de Milton Tavares, famoso por suas casas de bonecas para colecionadores.

  • Entrevista:
    Ângelo Pinheiro, professor e miniaturista conhecido por todos os apaixonados por nosso hobby, conta um pouco sobre seu trabalho.

  • História:
    Os Grupos de Discussão por E-mail no Brasil foram o instrumento que deu base ao miniaturismo brasileiro. Saiba como começaram e quais as metas de cada grupo.


Exposições brasileiras:
  • O Road Shopping, em Itu, promoveu até 04 de novembro o 1º Salão da Miniatura. Nesta mostra, os visitantes encontraram trens, barcos, aviões, carros, casas de boneca, móveis, utensílios e objetos de decoração, tudo em miniatura e construídos com uma incrível precisão. Organizado pela Mini Mania Eventos, o salão trouxe peças de grandes colecionadores brasileiros como Plínio Neto, nome importante no segmento.

     

  • Também em Novembro aconteceu a Exposição de Peruíbe com a apresentação de vários modelos de plastimodelismo e de miniambientes.

     

  • Nos dias 10, 11 e 12 de Novembro, Adriana Guedes, do grupo Mini-Brasil participou da X Exposição Natalina da Rede Feminina de Combate ao Câncer, com vendas e exposição das miniaturas, e também no dia 11 de Novembro participou da Ação Global com a exposição de miniaturas e dando oficinas em biscuit.
     

  • De 05 a 24 de Dezembro, vários famosos artesãos participaram da Mostra de Miniaturas realizada pela Livraria Nobel, do Brooklin em São Paulo.

     

  • De 08 a 11 de Março de 2007 realizou-se em Limeira o MIX LAZER, um grande evento interativo a todos que valorizam os seus momentos de folga, solitariamente ou com a família ou amigos. É um evento dedicado ao ócio prazeroso, e também àquelas empresas que atuam nos seus vários segmentos. Além de muitas apresentações interessantes, ministraram oficinas com o artesão Mauro Guimarães, como a "Arte de construir uma Casa de Bonecas"
    http://www.mixlazer.com.br

     

  • "BRINCANDO COM ARTE" - A exposição de brinquedos antigos recorda a fase em que bonecas, carrinhos e bichinhos eram feitos de modo artesanal. Até 20 de Março, cerca de cem brinquedos pertencentes a três colecionadores estiveram expostos no Centro Cultural Apsen. Entre as peças, um trenzinho pintado à mão de 1920 e um caramujo de lata de 1940. Centro Cultural Apsen (São Paulo).


Destaque:
  • Solange Milanez, integrante do grupo Mini-Brasil ganhou o Concurso de Talentos da Dremel - Loja Vitória (ES). Parabéns por esta conquista!!!


Coisa de Maluco:

Uma nova seção, mostrando trabalhos originais e criativos, feito por miniaturistas. Aqui vocês vão ver aquele trabalho que deixa a gente boquiaberto, pensando: como é que ele/a fez isso??? Abrimos espaço para trabalhos que não sejam exclusivamente de miniatura mas que chamem atenção pela originalidade.
  • Em Janeiro de 2007, um dos novos associados do Mini-Brasil encantou o grupo com seus bebês e animais em miniatura. Esse artista de raro talento chama-se Junior e tem um blog onde você pode ver mais trabalhos incríveis.
    (http://realbabyfantasy.blogspot.com/)
     

     

  • Outro integrante do Mini-Brasil que deixou todo mundo curioso foi o Pepe, que mostrou fotos de um trabalho que fez em ovos de avestruz. Mesmo não sendo um trabalho de miniatura, merece destaque pela originalidade e criatividade.


Fotos que falam mais do que mil palavras:
  • O mundialmente famoso e conhecido Paparazzi Seeu Teclico Tunumescapa volta a atacar!!! Algumas imagens mais recentes mas também algumas "pérolas" esquecidas do encontro do ano passado do Mini-Brasil... afinal, recordar é viver!!!


- Larga!!! É meu!!!
- Na na ni na não!!! É meu!!!


Nova dupla sertaneja: Chororô e Chorerê


- Como é que está o tempo aí em cima, Betinha???


- Arghhh, gastei uma grana nesse encontro, e só ganhei um certificadozinho???


Eu sei que eu sou bonita e gostosa...


No próximo encontro esse trio vai ser amordaçado!!! (reparem na Tania aos prantos de gargalhar aos fundos!!!)


Foto meramente ilustrativa, não necessita de maiores explicações...
 
 

Eventos:

Pelo Brasil:

O Brasil há muito vem investindo em eventos, para que os artistas e artesãos possam ter acesso ao que há de mais novo no mercado de materiais para o trabalho que desenvolvem, além de cursos e workshops. Neste número destacamos três eventos que acontecerão em São Paulo e Pernambuco:

  • Evento: 2ª Exposição Art em Miniatura
    Local: Shopping Santa Úrsula
    Endereço: Rua São José, 933 – Ribeirão Preto – SP
    Data: 05/05 a 27/05
    Site:
    http://www.arteminiatura.com.br

  • Evento: Hobbyart 2007 - SP
    Local: Transamérica Expo Center
    Endereço: Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro – São Paulo – SP
    Data: 28 a 31/03/2007
    Horário: das 10 às 19 horas (de quarta a sexta-feira) e das 10 às 18 horas (sábado)

    Site:
    http://www.hobbyart.com.br/

  • Evento: Hobbyart 2007 - RJ
    Local: Marina da Glória
    Endereço: a definir
    Data: 02 a 04/08/2007
    Horário: das 12 às 19 horas
    Site: http://www.hobbyart.com.br/rio

  • Evento: Hobbyart 2007 - Nordeste
    Local: Centro de Convenções do Pernambuco
    Endereço: Complexo Viário Vice Governador Barreto Guimarães, s/n, Salgadinho, Olinda - PE
    Data: 21 a 24/09/2007
    Horário: das 15 às 21 horas

    Site:
    http://www.hobbyartnordeste.com.br/
     

  • Evento: Artesanal 2007
    Local: Centro de Exposições Imigrantes – São Paulo – SP
    Data: 04 a 08/07/2007
    Horário: de quarta a sábado, será das 13h00 às 21h00 e domingo - das 11h00 às 17h00

    Site:
    http://www.feiraartesanal.com.br/

No Mundo:

No exterior, os eventos são inúmeros, mas destacamos alguns especificamente na área de miniaturas:


Classificados:
 
Aulas de Montagem de Casas de Bonecas para Colecionadores


Um excelente passatempo que desenvolve várias habilidades de artes e artesanato e que também auxilia no combate ao stress e a depressão. Aulas Individuais ou em Grupo.

http://casadaminiatura.50webs.com/
E-mail: casadaminiatura@gmail.com

 


Utilizando materiais alternativos:

Alguns materiais que você tem em casa podem ser de grande valia quando pensamos em miniaturas... Olha só o que pode ser transformado:
  • Cascas de nozes: com ou sem a divisão interna, serão cestinhos para arrumar o que mais lhe convier.
  • Comidas para passarinho: transformam-se em verdadeiros alimentos para colocar no interior das panelas sobre o fogão ou na tigela do cão.
  • Aros metálicos (tipo de garrafa long neck): podem ser suportes redondos para as suas toalhas.
  • Sal grosso: é perfeito como gelo picado para as suas bebidas.
  • Mini-espelhos para retoque da maquiagem: são perfeitos espelhos para colocar no banheiro sobre o lavatório, ou no quarto sobre o toucador.
  • Tampas de baton: use-as para colocar o seu guarda chuva.

O que há no mercado?

Quem se aventura no mundo das miniaturas cedo ou tarde acaba se envolvendo com as chapas de madeira para modelismo em geral
. São chapas que normalmente são usadas para confeccionar móveis e detalhes arquitetônicos em casas de bonecas e existem também os complementos, como as varetas e os perfis. Fizemos uma comparação de preços de chapa, vareta e perfil em alguns sites de e-commerce especializados em modelismo.

Comparativo de Preços:
 

Chapa
(16mm x 76mm x 94cm)

Balsa Cedro

Site

3,20

9,65 Hobbymodelismo
8,50   Hobbymania
6,70

6,70

Casa AeroBras
    HobbyHaus
  1,81 HobbyDelivery
 

Vareta
(0,5mm x 0,5mm x 90cm)

Balsa Cedro

Site

1,61

1,95 Hobbymodelismo
  2,00 Hobbymania
1,35

1,40

Casa AeroBras
2,19 2,19 HobbyHaus
1,60   HobbyDelivery
 

Perfil
(em L / 0,5mm)

Balsa Cedro

Site

3,91

3,91 Hobbymodelismo
3,00   Hobbymania
2,70

2,70

Casa AeroBras
    HobbyHaus
  2,22 HobbyDelivery

* Os valores acima citados foram coletados no final de fevereiro e podem ter sofrido alterações.

Os sites:

http://www.hobbymodelismo.com.br
http://www.hobbymania.com.br
http://www.hobbyhaus.com.br/
http://www.hobbydelivery.com.br

http://www.casaaerobras.com.br

 

Já está no forno a próxima edição:
  • Uma viagem pelas miniaturas no Brasil

  • Saiba tudo o que aconteceu na Exposição Art em Miniatura


Links

Equipe de Redação
  • Kelly M. de Espindola - Florianópolis - SC

  • Solange P. De Cesare - São Paulo - SP

  • Monica Terra - Salvador - BA

  • Mônica D'Andrea - São Paulo - SP

  • Celeste Santos - Rio de Janeiro - RJ


Críticas e Sugestões:
  • Receberemos com muito carinho e daremos toda a atenção tanto às críticas como as sugestões que nos enviarem, para isso, basta entrar em contato através do e-mail: mbsolangesol@gmail.com


Edições Anteriores:

 

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EDITORIAL

2007 começou... e esperamos que traga bons ventos de realizações para todos. Iniciamos o ano com muitas novidades no mundo da miniatura... principalmente a idéia de harmonia e paz entre os grupos de discussão por e-mails no Brasil....

E para selar essa idéia, lançamos novas colunas no jornal:
Exposições Brasileiras, com todas as novidades do setor; Aconteceu pelos Grupos de Discussão, com os relatos dos eventos virtuais dos grupos brasileiros; Últimas Notícias, com as matérias que saíram na mídia sobre o miniaturismo brasileiro; e Coisa de Maluco, uma seção com peças inéditas em miniatura ou em artesanato em geral...

A miniatura no Brasil é uma realidade e nós vamos mostrar tudo o que acontece neste nosso pequeno grande mundo...

Kelly, Sol, Mônica Terra e Mônica D'Andrea.


PERSONALIDADE

Milton Tavares: Nosso querido Gepeto
(por Mônica Terra Lima e Celeste Santos)

Considerado o "Homem das Casinhas de Bonecas no Brasil", Milton Tavares fala com exclusividade para o nosso Jornal Mundo Mini.

– Qual era a sua atividade antes de ser "O Homem das Casinhas de Bonecas no Brasil"?

Fui Bancário e depois trabalhei 23 anos na SP Alpargatas, chegando a Gerente Regional de vendas, divisão Topper. Fui gerente Regional da Penalty Artigos Esportivos e Gerente Nacional de Vendas da ASICs Tiger, também artigos esportivos.

- Como o senhor chegou e porque nas Casas de Bonecas?

Em 2000, fiquei desempregado e não consegui me aposentar. Para não ficar parado, aproveitei a habilidade daquilo que era o meu hobby, o aeromodelismo, para fazer peças de decoração para jardim, casas de passarinhos, comedouros, só que todas diferentes do que existe no mercado. Por exemplo, um modelo era uma igreja com vitrais, outra um paiol americano, outro modelo um moinho holandês e por aí a fora. O pessoal adorava, eram lindos (veja fotos).

Um dia alguém me perguntou se eu faria uma casa de bonecas para a filha. Nunca havia feito e nem sabia como era, mas pensei, porque não? Fiz um modelo pequeno (para uma boneca tipo Poly, e desde então não parei mais, e nem fiz mais casas de passarinhos. Hoje meu trabalho é o que muitos miniaturistas brasileiros já conhecem, sempre me aprimorando mais, criando novos modelos e trazendo novas técnicas de produção como a minha última aquisição,  e meu orgulho pessoal, uma máquina ROUTER CNC que pode usinar qualquer tipo de madeira em 3D e fazer peças maravilhosas.

- O que o senhor sente em ver pronta uma Casa de Boneca?

As vezes não acredito que fui eu que fiz, fico maravilhado, olhando detalhes e já pensando em fazer outra mais complexa ainda, no fundo tenho até pena de entregar, gostaria de ficar com todas.

- Quais suas expectativas em relação ao miniaturismo brasileiro?

Estamos ainda engatinhando e inventando maneiras de como produzir uma determinada peça. Temos excelentes miniaturistas e muito habilidosos, junte a tudo isso a capacidade e criatividade do brasileiro, logo, logo estaremos todos exportando. Ainda temos muito o que evoluir, é um mercado ascendente, embora supérfluo, mas quem gosta de miniatura, a ama de verdade e não a esquece jamais.

- De todas as Casas de Bonecas que o senhor já fez, qual foi a Casa que deu mas trabalho?

Sem sombra de dúvidas foi a da Vera Rastelli (colecionadora de São Paulo), foi a primeira no estilo colecionador, levei uns 03 meses para fazer. É uma casa enorme, com 1 metro de altura, 1 metro da largura e 70cm de profundidade com 12 quartos, iluminação  completa, e pesa 35 kg. Por incrível que pareça foi a primeira que fiz, e na época tinha pouca experiência, mas ficou linda.

Hoje faço uma casa igual em aproximadamente 25 dias, trabalhando 10 horas por dia e já produzi e vendi 10 iguais à da Vera. Mas descontinuei este modelo pois é muito trabalhoso e difícil de transportar.


Milton e a casa da Vera Rastelli.

Para conhecer mais sobre os trabalhos de Milton Tavares, acesse o site: www.minimagia.com

Mas agora, você vai conhecer mais sobre o Milton, porém com depoimentos de pessoas que o conhecem pessoalmente e que compram e encomendam suas casas com ele. Essa parte da matéria foi feita pela Sol, como um presente surpresa para essa figura tão querida de todos nós...

  • "Todo miniaturista sonha em ter uma casa de bonecas, fica imaginando como seria cada detalhe por dentro e por fora. Manda o seu sonho para o nosso Gepeto, que com as suas mãos mágicas transforma esse sonho em realidade. O senhor Milton é o homem que transforma o sonho de todo miniaturista em realidade. Ele é o  homem das casas de bonecas do Brasil..." (Mônica Terra Lima)

  • "O Milton já fez duas encomendas para mim... a primeira foi o Projeto 2007 - Brasil Colonial, que é uma atividade coletiva que estamos desenvolvendo no grupo de discussão Mini-Brasil, e que irá retratar lojas brasileiras no estilo colonial. O Milton conseguiu produzir em tempo recorde 40 peças em 3 modelos diferentes e que foram distribuídas aos participantes do projeto. A outra encomenda foi minha casa vitoriana... ele fez exatamente aquilo que eu queria... Levei algumas fotos, uns desenhos horrorosos em rascunho que eu mesma fiz (sou péssima nisso) e transformou tudo na minha casa dos sonhos." (Sol)

  • "Comentar sobre o trabalho de uma pessoa com a qual convivemos a quarenta anos, torna-se na realidade, uma tarefa fácil. O Milton não faz nada apenas por fazer. Antes de iniciar qualquer projeto, por menor que seja, ele se aprofunda, pesquisa e se instrui de todas as maneiras para obter o resultado mais perfeito. Seja no simples ato de colocar uma plantinha ou construir uma mansão inglesa nos seus mínimos detalhes. Sua atenção e seu carinho são idênticos. Sua habilidade manual, faz dele um grande mestre." (Rosely Corbellini Indalêncio)

  • "O que dizer de Milton? Conheci o grande artesão e artista quando ainda tinha a sorveteria e fazia reuniões com miniaturas lá. Por intermédio do Cláudio, conheci Milton que trouxe uma casinha da boneca Polly para expor lá. Depois quando eu quis fazer a minha casinha, encontrei novamente o Milton que estava nesta época fazendo as casinhas para a Ciça Braga. E o resultado é minha casa enorme. Não por falta de aviso... ele ficava me dizendo sempre que iría ficar enorme, mas eu queria tanto os 12 cômodos. E deixei o próprio Milton resolver muitas coisas sobre a casa e valeu a pena. Pois após eu conhecer a maquete que ele fez da própria casa, e que ficou espetacular, nada eu temia desse excepcional artista. Amo minha casa mesmo tendo 1 metro por 1 metro... Amo todos os detalhes e adoro o Milton. Se alguém quiser ter uma casa simplesmente espetacular... peça ao Sr.Milton." (Vera Rastelli)

  • "Bem, falar do Milton é muito fácil, pois posso dizer que além de um excelente profissional é também um ser humano maravilhoso, ele sabe que mora em meu coração e que é para mim o AMIGO verdadeiro. Amo você e sua família linda... vocês sabem disso!!!" (Tania Bettini)


ENTREVISTA

Ângelo Pinheiro, sinônimo de perfeição...
(por Mônica D'Andrea)

Quando se fala em Ângelo Pinheiro no ambiente miniaturista, normalmente a frase vem acompanhada de um longo suspiro de reverência. Isso porque, Ângelo conquistou um respeito enorme junto aos colegas por seu profissionalismo e perfeccionismo.

Leia essa interessante matéria com o mestre das maquetes, feita por Môniquinha, uma de suas alunas mais aplicada.

- Qual a sua formação?

Técnico em Desenho de Construção Civil formado pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

- Porque você gosta da escala 1:12?

Na verdade não tenho preferências com relação à nenhuma escala. Minha primeira experiência com miniaturas foi no formato de maquetes de interiores (na verdade chamávamos de micro-cenários) no ano de 1984, na RB Oficina de Artes. Eram ambientes internos na escala 1:10 muito mais simples para nos trabalharmos, depois fiz peças em diversas escalas, mesmo após ter entrado em contato com os grupos de miniaturistas executava peças em escalas não convencionais ao padrão internacional. Os primeiros ambientes expostos por mim estavam na escala 1:25, somente depois fui adaptando minhas peças, e hoje sim trabalho os mini-ambientes na escala 1:12.

- Como você chegou às casas de bonecas e nas miniaturas?

Bom, para responder esta pergunta tenho que fazer uma observação, segundo as definições de miniatura e maquete posso dizer que todo maquetista é um miniaturista porém nem todo miniaturista é um maquetista, de modo que nas miniaturas iniciei como já falei na resposta anterior em 1984 através da indicação de um professor para uma vaga de estágio na RB Oficina de Artes. Com relação às Casas de Bonecas e às Vitrines também tive conhecimento na mesma época, mas só vim a me envolver em 2003, no final de uma palestra que ministrava na Casa do Restaurador quando conheci a miniaturista Regina Passy e aceitei o convite dela para fazer parte do Miniclube.


- Qual o estilo que você mais gosta de fazer?

Gosto muito de reproduzir fachadas, principalmente do período do ecletismo,
já os ambientes internos gosto de passear do Art Nouveau ao Moderno. Porém mais do que um estilo, gosto de executar projetos que tenham a preocupação tanto da parte decorativa como da parte construtiva, ambientes que quando prontos poderíamos nos projetar na situação ali exposta.

- Que tipo de material você gosta de trabalhar?

Na minha opinião o melhor custo benefício é o papel, pois podemos realizar quase tudo com ele e sem grande infra-estrutura, mas na verdade não devemos ficar presos a um ou outro material, quanto mais misturarmos, técnicas e materiais, com certeza melhor resultados conseguiremos.

- Já que você utiliza vários materiais para fazer os seus projetos, na falta do cedro qual o material que você indica para substituí-lo?

Uso diversas madeiras nas minhas peças, como a imbuia, peroba, e algumas que para ser honesto nem sei o nome, porque pego restos de vigas de peças de móveis velhos, madeiras que normalmente estariam no lixo, e abro em lâminas para trabalhar as miniaturas.

Só consigo fazer essas lâminas por ter acesso a equipamentos que possibilitam tal trabalho, caso contrário temos que trabalhar com o cedrinho
e a balsa, os únicos que encontramos com perfil comercial para miniaturas.

- Qual trabalho foi o maior desafio para você? Por quê?

Todo trabalho acaba sendo um grande desafio, uma vez que você sempre tenta se superar, mais a confecção do Teatro Pedro II foi realmente um bom desafio, uma vez que tive que desenvolvê-lo junto com outros trabalhos, usando somente fotos e tudo isso em cinco finais de semana (10 dias).



- Quais suas expectativas em relação ao miniaturismo brasileiro?

Não tenho muitas expectativas a curto e médio prazo. Acredito que no Brasil enfrentamos dois grandes problemas para que o miniaturismo se desenvolva: a situação econômica e a nossa condição cultural.

Com relação à situação econômica quero dizer que temos que consumir mais
miniaturas para que possamos aumentar também a produção e nesse ciclo descobrir e incentivar novos miniaturistas ou simplesmente colecionadores, criando um mercado com lojas de materiais e equipamentos, organizações como associações (de fato) que tenham condições de classificar a produção nacional e interagir com o mercado internacional.

No aspecto cultural já é mais difícil comentar, na verdade qualquer pessoa pode fazer uma miniatura, agora para confeccionar uma miniatura com técnica e rigor já reduziremos bastante esse grupo. No nosso caso ainda temos a questão da escala e a necessidade de criar uma ambientação, com isso o grupo fica cada vez mais restrito, porem o que vemos é um nivelamento por baixo. Qualquer um vai à Rua Vinte e Cinco (São Paulo) compra um punhado de coisas e sai fazendo miniatura e o pior se auto denominando miniaturista (risos). Mais uma vez volta a questão de uma associação para poder definir parâmetros e poder classificar quem é um miniaturista, quem é um mestre, um aprendiz, um colecionador. Também definir o que uma vitrine tem que ter para ser considerada um trabalho de arte e não um quadrinho vendido em feira de artesanato para colocar na cozinha.

Na verdade temos que deixar as vaidades de lado e iniciar um trabalho mais sério, para que o miniaturismo um dia seja visto aqui no Brasil da mesma forma que nos Estados Unidos, Europa e Japão.

- Durante a sua experiência com miniaturas, algum fato curioso ou  engraçado ou totalmente errado deve ter acontecido... Conte-o pra
gente...


Realmente vinte e poucos anos de miniaturas muita coisa aconteceu, mas um lance que vale como dica foi descobri que com a brasa do cigarro podemos cristalizar uma gota de super bonder é com isso colar uma peça muito frágil e sem apoio ou consertar uma peça de plástico sem usar massa alguma e conseguir um acabamento perfeito, fale a pena tentar.


UM POUCO DE HISTÓRIA...
 
Os Grupos de Discussão por E-mail, um jeito divertido de aprender miniatura.
(por Kelly de Espindola e textos de cada proprietário de grupo)

Os grupos de discussão por e-mail sobre miniaturas, ou simplesmente Grupos, começaram a surgir no Brasil no início deste novo milênio e foram o alicerce no crescimento e amadurecimento do miniaturismo brasileiro.
 
Muitas histórias já aconteceram desde então, mas uma grande lição ficou deste potente movimento virtual: os grupos costumam ser a base do aprendizado e inspiração para os iniciantes que começam a se aventurar no hobby e acabam se tornando uma "família" com a qual convivemos diariamente, trocando informações, dicas mas principalmente amizade.
 

O pioneiro foi o MiniClube que surgiu em dezembro de 2000, a partir da amizade virtual de Roselly Pizzolotti e Regina Passy-Yip. Inicialmente, nosso objetivo era o de aproximar pessoas que amam miniaturas em escala e casas de boneca como nós e, com isto, facilitar a troca de informações sobre materiais e técnicas básicas, de forma a estimular a divulgação dessa arte no Brasil.

 
Com a ativa e produtiva troca de e-mails, as sementes brotaram e os frutos começaram a aparecer: o MiniClube reuniu os miniaturistas mais atuantes e qualificados do Brasil, num ambiente de harmonia e cooperação. Ao completar um ano já éramos o "ponto de encontro de minimaníacos", como bem anunciava nosso slogan. Com esse crescimento visível e rápido, não demorou muito e novos grupos de minis, com diferentes objetivos, foram aparecendo.

O miniaturismo brasileiro foi projetado para o cenário mundial ao final de 2002, quando o MiniClube e alguns minimaníacos foram incluídos no "The Source", o guia internacional de miniaturas, juntamente com fotos de nossas peças. Foi como um presente de segundo aniversário! Na expo-feira comemorativa, também foi apresentado nosso primeiro projeto coletivo, o MC-Bricabraque – que carrega um pouquinho de cada integrante no projeto e na construção, em cada detalhe interno ou externo. Além de simbolizar a união do grupo, o "Brica" é nosso cartão de visita e nos representa em exposições e na mídia.

Em meados de 2003, a exposição "Minimania!", no Espaço Cultural Trade Tower SP, fez um tremendo sucesso e resultou no convite para a continuidade da mostra durante todo o mês de setembro, nos Shoppings Paulista e Higienópolis, porém rebatizada de "Ambientes em Miniatura".
Sempre mantendo a correspondência virtual e o ânimo em alta, realizamos o segundo projeto coletivo - "Minilojas" -, que culminou na exposição de mesmo nome, com nada menos do que 30 roomboxes retratando as mais variadas especialidades em produtos e serviços, novamente no Trade Tower SP, em 2004.

Nesta altura, o MiniClube tornou-se referência nacional no tema casa de boneca em miniatura e derivações, sendo alvo de reportagens em jornais, revistas e na TV. O avanço de qualidade no trabalho dos minimaníacos já era flagrante. Então, redefinimos nossos objetivos e fizemos um upgrade em nosso slogan. De lá pra cá, incentivamos a pesquisa de época, bem como a de materiais, e concentramo-nos no ensino-aprendizagem de técnicas avançadas, como forma de impulsionar o desenvolvimento do miniaturismo-arte. Por isso, o novo slogan do MiniClube é "Minimaníacos fazendo arte!" A tônica de nossas atividades passou para encontros, parcerias, oficinas e cursos, que ocuparam nossa agenda em 2005 e 2006. Em 2007 começamos o ano com o lançamento de mais um projeto coletivo - o “MiniClube Cultural” - homenageando em forma de roomboxes todas as formas de arte.
 


Durante todo o tempo de existência, observamos que alguns dos que aprenderam e cresceram com o grupo tornaram-se profissionais de sucesso e comercializam suas peças até no exterior. Outros, chegaram timidamente ao MiniClube, aperfeiçoaram suas habilidades e hoje são reconhecidos como artistas completos. Percebemos que, pouco a pouco, as lojas de artesanato passaram a dedicar áreas para produtos específicos e vimos também o nascimento de lojas virtuais especializadas em todo o tipo de miniaturas. Assim, o MiniClube inicia seu ANO SETE ciente de que contribuiu e continuará contribuindo para a divulgação e engrandecimento do miniaturismo no Brasil e outros países de língua portuguesa, sempre dentro dos padrões de dignidade e respeito ao próximo que nortearam nossas ações desde seu nascimento.
 

Já o Mini Brasil foi criado em 20 de Julho de 2002. Inicialmente éramos um pequeno grupo de miniaturistas formado por artesãos e colecionadores dissidentes de outro grupo de discussão e que além da paixão pelas miniaturas tinham entre si uma afinidade muito grande e um enorme desejo de impulsionar o máximo possível o conceito de miniaturas no Brasil.

Nosso grupo de discussão é livre, com moderação "soft" e poucas regras de comportamento, além das básicas regras da boa educação e convivência harmoniosa. Destinado à qualquer miniaturista (iniciantes ou experts) é uma lista de discussão abrangente e divertida, pois sempre tem lugar para uma piada, uma estória engraçada, sobre o assunto em referência ou não. Tem lugar também para muita confusão, porque ao longo dos anos percebemos que conviver em Internet é uma tarefa difícil pois mal entendidos surgem num piscar de olhos e muitas vezes viram uma grande bola de neve...

Ao longo destes 5 anos, o Mini Brasil já passou por várias situações de stress, inúmeras confusões, brigas e desentendimentos e teve diversas proprietárias, sendo que hoje voltou às mãos de sua owner original, Solange ou mais conhecida como Sol. Mas como a gente deve aprender com os erros, o grupo amadureceu. Cada um dos associados do MiniBrasil hoje sabe o quanto pode ser conflitante a troca de emails via grupo e estamos aprendendo a "ler" melhor e com maior tolerância as mensagens trocadas entre cada um. Inclusive, com a nova moderação do grupo iniciada em Janeiro de 2006 estamos aproveitando para inaugurar uma nova maneira de gerenciar o grupo, delegando tarefas e responsabilidades. Este processo inclui a divisão da moderação em áreas distintas e com outros associados responsáveis pelo bom andamento de sua área.

Nossa programação é intensa e 80% da troca de mensagens fala sobre miniaturas... 20% é bobagem pura!!! Comandados pela incansável Sol, o grupo teve em 2006 um calendário de atividades intenso que envolvia: Aulas Passo-a-Passo mensais, feitas alternadamente por 4 associados do grupo que ensinam a fazer determinada peça ou técnica; Aulas de Marcenaria feitas periodicamente abordando algumas teorias, ferramentas e técnicas de construção; Atividades Recreativas como Swaps, Desafio, Bingos e Concursos; a compilação de um Livro Virtual de Dicas dividido em capítulos com temas de interesse de qualquer miniaturista e que é feito com a participação de todos os associados; e também eventos reais como Encontros e Reuniões e que normalmente são aguardados com grande expectativa por todos.

Para 2007, Sol lançou o Projeto Colonial - Lojas Brasileiras na Arquitetura Colonial, que será desenvolvido ao longo de todo o ano.  Os ambientes foram definidos por cada associado dentro do contexto Lojas Típicas Brasileiras e foi feito um divertido esquema de escolha, que movimentou o Mini-Brasil durante dias... A escala escolhida foi a 1/12 e a ambientação será o Colonial Brasileiro. Foram programadas aulas mensais ensinando sempre três ou mais técnicas diferentes, para que cada um escolha e combine a que preferir. Assim teremos sempre peças diferentes uma das outras, seja no tema, seja na pintura, nos acabamentos, etc...

O grupo conta também com um site (http://minibrasil.50webs.com) com tudo o que acontece no grupo: resumo de atividades, fotos de trabalhos e eventos, quem é quem, links interessantes, regras, calendários, etc, e também com a página do grupo no Yahoo (http://br.groups.yahoo.com/group/minibrasil/) além de um disco virtual e um fotolog para armazenamento de arquivos e fotos de trabalhos de associados. Mas o mais importante é: estamos aqui porque queremos estar, porque gostamos de estar, mas principalmente porque a miniatura está na nossa corrente sanguínea e faz parte de nossas vidas, assim como nossos amigos que aqui estão. Aqui, o espaço é aberto para a troca de idéias, dicas, sugestões, conselhos, o aprendizado sobre a história, o contato com os mestres, o encontro com artesãos e suas lindas peças, mas acima de tudo este é o lugar certo para fazer amigos!!!

Outro grupo que surgiu nesta expansão dos grupos de discussão foi o MiniMundo, criado em 30 de agosto de 2004.

Durante muito tempo já conversavam diariamente três amigas, Cristina Pereira de Freitas, Maria Claudia Aceituno e Meire Lotaif, tendo como tema às miniaturas, com o tempo a amizade foi aumentando, mas usando de bom senso não podiam trocar as infindáveis mensagens nos grupos que participavam, sob pena de causar tumulto.

Então no intuito de reunir ali as trocas de informações entre três amigas, Cristina criou o grupo Minimundo. Onde além de miniatura rolava muita amizade e conversa fiada. Durante as conversas on-line foram chegando novos amigos e o grupo foi crescendo.

O nosso objetivo é a troca de experiências e dicas sobre: Casas de bonecas, mini-ambientes, dollhouses, cenas, roomboxes, dioramas, glass-cases, móveis e acessórios - miniaturas na escala 1:12. Também temos como objetivo a manutenção de nossos laços de amizades e a falatório de abobrinhas.

Hoje somos 13 associados. A cada semestre desenvolvemos um projeto coletivo, da qual destaco no primeiro semestre de 2006 o projeto Chalé Minimundo (na foto, o Chalé de Regina Celi) e no segundo semestre a Cozinha Minimundo. O projeto do primeiro semestre de 2007 chama-se a Barraquinhas Minimundo, onde buscaremos retratar o comércio de rua.

Nosso grupo começou com um grupo de amigos por isso ele não é aberto, o ingresso só é possível através de convites.

Foto: Projeto Chalés Minimundo
Site do grupo: http://br.geocities.com/grupo_minimundo
No yahoo: http://br.groups.yahoo.com/group/minimundo

 

Por fim, o grupo Minimalizando Escala 1:12 foi criado em 13 de dezembro de 2004 e reúne aficcionados por miniaturas. Somos 132 associados que moram no Brasil e em diversas outras partes do mundo.
A proposta do grupo é reunir os miniaturistas interessados em compartilhar amizade e conhecimento com liberdade para comercializar, conversar sobre outros assuntos e se relacionar com pessoas que tem uma paixão em comum - as miniaturas.

E grupo assim se define:
"Minimalizando é formado por um grupo de aficcionados em miniaturas, onde você pode conversar, aprender, comercializar suas minis, expor suas idéias livremente, mas o melhor dar e receber carinho, amor, respeito, atenção e amizade”


O endereço do grupo é http://br.groups.yahoo.com/group/minimalizando/

 


Últimas Notícias:

"A miniatura na imprensa!!!"

Arte em miniatura:
(Publicado em 17/01/07 no Jornal “Bom Dia Bauru” - http://www.bomdiabauru.com.br/index.asp?jbd=3&id=86&mat=60288):

Paciência e dedicação são características importantes no trabalho da artista plástica Maria Cláudia Aceituno, 29 anos. Há dois anos, ela reproduz realidade e ficção em tamanho reduzido, em alguns casos até 24 vezes menor. Suas miniaturas estão em exposição pela primeira vez e podem ser vistas, até sábado, na Livraria Jalovi, em Bauru. Cinco ambientes foram cuidadosamente confeccionados para a mostra. O primeiro, batizado de Sala de Poções, foi inspirado no filme “Harry Potter”. “É uma espécie de releitura da sala do professor Snape”, comenta. Cerca de 170 vidrinhos receberam substâncias diferenciadas e coloridas: xampu, óleo, água, sementes.

O escritor Monteiro Lobato foi homenageado com o ambiente Recanto da Cuca. Além dos dois já citados, Maria Cláudia reproduziu uma lavanderia, uma biblioteca e uma cozinha antiga (com fogão a lenha).

Para conseguir as proporções exatas, a artista costuma mediar as peças em tamanho natural. Depois, divide pela quantidade de vezes que quer reduzir.
Os ambientes, chamados de roomboxes, são ricos em detalhes, já que a artista utiliza várias técnicas artesanais (crochê, biscuit, pintura) na decoração deles. Nos menores, é necessário o auxílio de pinças. “As mesmas usadas por dentistas.”

Maria Cláudia é autoditata em miniatura. Ela conta que começou a desenvolver a técnica após fazer botões de biscuit para aplicação em peças de ponto cruz. “Não há professores específicos em Bauru”, diz a artista plástica, que pretende iniciar neste ano um curso da técnica.


O que aconteceu nos Grupos de Discussão por E-mail:
  • No Mini-Brasil:

    Em Novembro, foi lançado o Projeto Colonial 2007, e que teve uma enorme aceitação da parte de 40 participantes, que irão desenvolver ao longo do ano, Lojas Brasileiras no Estilo Colonial.

    O projeto foi idealizado pela Sol, proprietária do grupo, que propôs todo um trabalho de pesquisa histórica e de costumes baseado em aulas mensais ministradas por excelentes miniaturistas: de estilo colonial; técnicas de pintura; técnicas de acabamento como telhas e pisos; mobiliário colonial; iluminação; modelagem em biscuit e fimo; aulas de acessórios em tecidos, embalagens, folhagens e cartonagem.

Em Dezembro, fizemos o Concurso Saudade dos Anos Dourados. Quem ficou com o 1. lugar foi a Norma com o "Quarto dos Anos 60" e em 2. lugar tivemos uma bela Loja de Discos, do Ivo.


Quarto Anos 60 da Norma

Loja de Discos do Ivo

Também em Dezembro, no dia 08, tivemos a Mini Happy Hour para festejar o final do ano... foi lá no Estalagem, em Moema, regada a muitos chopps, muitos queijos e claro, muitas miniaturas. Presentes no encontro: Pat, Sol, Moniquinha, Marco Pepe, Norma, Vera, Suzy e Beto.


Susy

Pepe

Norma

Pat

Vera

E ainda em Dezembro, finalizamos o Chá de Bebê Virtual Surpresa para a Zyg, que deu a luz ao Felipe, e ganhou de presente várias peças em miniatura com o tema "bebê".

Em Janeiro, iniciamos as Aulas de Reciclagem da MiniCris, que são muito divertidas porque primeiro temos que adivinha pela foto do material que vai ser usado, qual objeto vai ser reciclado...


Balança Moderna com Caixa de Telefone

Porta Bobinas com Tampa de Desinfetante

Balança Antiga
  • No Minimalizando:

Para comemorar o 2. aniversário do grupo (14 de dezembro) foi feito um Desafio para confecção de uma Mesa de Festa em Miniatura. O primeiro lugar ficou com a Norma, que fez uma mesa de aniversário com o tema Cinderela.

  • No MiniClube:

    Para comemorar o sexto aniversário do grupo, uma excursão ao museu da maquete de Ademir Fogassa foi o passeio perfeito: muita diversão, cultura, idéias e dicas dadas pelo próprio Fogassa.

    Em novembro de 2006 o MiniClube esteve presente na exposição de plastimodelismo e miniambientes de Peruíbe, onde mais uma vez mostrou o talento do miniaturista brasileiro e recebeu premiações.

    Para 2007 o MiniClube lançou o projeto MiniClube Cultural, onde cada participante homenageia algum setor das artes numa roombox: filmes, músicas, livros, pinturas, esculturas, etc. As miniaturas já começam a surgir em www.miniclube.nafoto.net.


Jornal Mundo Mini - uma realização do grupo MiniBrasil.